Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
J. bras. pneumol ; 49(1): e20220235, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421955

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To determine the prevalence, outcomes, and predictors of multidrug-resistant nosocomial lower respiratory tract infections (LRTI) in patients in an ICU. Methods: This was an observational cohort study involving patients with nosocomial LRTI (health care-associated pneumonia, hospital-acquired pneumonia, or ventilator-associated pneumonia). Data were prospectively collected between 2015 and 2019. The multidrug-resistant pathogens (MDRPs) identified in the isolates studied included resistant to extended-spectrum cephalosporin-resistant and carbapenem-resistant Acinetobacter baumannii, Klebsiella pneumoniae, and Pseudomonas aeruginosa, carbapenem-resistant Enterobacteriaceae, and methicillin-resistant Staphylococcus aureus at microbiological diagnosis. Results: During the study period, 267 patients in the ICU were diagnosed with LRTI, microbiological confirmation of LRTI having been obtained in 237. Of these, 146 (62%) had at least one MDRP isolate. Patients infected with MDRP were found to have poorer outcomes than patients infected with susceptible strains, such as prolonged mechanical ventilation (18.0 days vs. 12.0 days; p < 0.001), prolonged ICU length of stay (23.0 days vs.16.0 days; p < 0.001), and higher mortality (73% vs. 53%; p < 0.001) when compared with patients infected with susceptible strains. Hospital length of stay ≥ 5 days (OR = 3.20; 95% CI: 1.39-7.39; p = 0.005) and prolonged use vasoactive drugs (OR = 3.15; 95% CI: 1.42-7.01; p = 0.004) were independent predictors of LRTI caused by MDRPs (LRTI-MDRP). The presence of LRTI-MDRP was found to be an independent predictor of death (OR = 2.311; 95% CI: 1.091-4.894; p = 0.028). Conclusions: Prolonged use of vasoactive drugs and prolonged hospital length of stay were independent predictors of LRTI-MDRP in this population of critically ill patients with very poor outcomes.


RESUMO Objetivo: Determinar a prevalência, os desfechos e os preditores de infecções do trato respiratório inferior (ITRI) nosocomiais em pacientes em uma UTI. Métodos: Estudo observacional de coorte com pacientes com ITRI nosocomiais (pneumonia associada à assistência à saúde, pneumonia adquirida no hospital ou pneumonia associada à ventilação mecânica). Os dados foram coletados prospectivamente entre 2015 e 2019. Os patógenos multirresistentes (PMR) identificados nos isolados estudados incluíram Acinetobacter baumannii, Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa resistentes a cefalosporinas de espectro estendido e carbapenêmicos, enterobactérias resistentes a carbapenêmicos e Staphylococcus aureus resistente à meticilina no diagnóstico microbiológico. Resultados: Durante o período do estudo, 267 pacientes internados na UTI foram diagnosticados com ITRI, 237 dos quais tiveram confirmação microbiológica de ITRI. Destes, 146 (62%) apresentaram pelo menos um isolado de PMR. Os pacientes infectados por PMR tiveram piores desfechos do que os infectados por cepas sensíveis, como ventilação mecânica prolongada (18,0 dias vs. 12,0 dias; p < 0,001), tempo prolongado de internação na UTI (23,0 dias vs. 16,0 dias; p < 0,001) e maior mortalidade (73% vs. 53%; p < 0,001). Tempo de internação hospitalar ≥ 5 dias (OR = 3,20; IC95%: 1,39-7,39; p = 0,005) e uso prolongado de drogas vasoativas (OR = 3,15; IC95%: 1,42-7,01; p = 0,004) foram preditores independentes de ITRI por PMR (ITRI-PMR). A presença de ITRI-PMR foi um preditor independente de óbito (OR = 2,311; IC95%: 1,091-4,894; p = 0,028). Conclusões: O uso prolongado de drogas vasoativas e o tempo prolongado de internação hospitalar foram preditores independentes de ITRI-PMR nesta população de pacientes críticos com desfechos muito ruins.

2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 27(1): 51-56, Jan-Mar/2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-744691

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar as causas e os fatores associados a mortes de pacientes na enfermaria que receberam alta de unidades de terapia intensiva. Métodos: Estudo piloto, retrospectivo, observacional, de coorte. Foram avaliados os registros de todos os pacientes admitidos no período de 1º de fevereiro de 2013 a 30 de abril de 2013 em duas unidades de um hospital universitário público/privado. Dados demográficos, clínicos, escores de risco e desfechos foram retirados do Sistema de Monitorização Epimed e confirmados no sistema de registro eletrônico do hospital. Foram calculados o risco relativo e seus respectivos intervalos de confiança. Resultados: Um total de 581 pacientes foi avaliado. A taxa de mortalidade na unidade de terapia intensiva foi 20,8% e, no hospital, de 24,9%. A principal causa de óbito foi choque séptico em 58,3% dos que faleceram após a alta da unidade de terapia intensiva. Dos pacientes do sistema público de saúde, 73 (77,6%) morreram na unidade de terapia intensiva e 21 (22,4%) morreram no hospital, após a alta da unidade. Dos pacientes do Sistema Suplementar de Saúde, 48 (94,1%) morreram na unidade de terapia intensiva e 3 (5,9%) morreram no hospital, após a alta da unidade (risco relativo de 3,87; intervalo de confiança de 95% de 1,21 - 12,36; p < 0,05). A taxa de mortalidade pós-alta foi significativamente maior em pacientes com tempo de internação em unidade de terapia intensiva superior a 6 dias. Conclusão: A principal causa de morte de pacientes que receberam alta da unidade de terapia intensiva e morreram na enfermaria antes da alta hospitalar foi o choque séptico. A cobertura pelo sistema público de saúde e o maior tempo de internação na unidade de terapia intensiva foram fatores associados à morte, após a alta da unidade de terapia intensiva. .


Objective: To assess the causes and factors associated with the death of patients between intensive care unit discharge and hospital discharge. Methods: The present is a pilot, retrospective, observational cohort study. The records of all patients admitted to two units of a public/private university hospital from February 1, 2013 to April 30, 2013 were assessed. Demographic and clinical data, risk scores and outcomes were obtained from the Epimed monitoring system and confirmed in the electronic record system of the hospital. The relative risk and respective confidence intervals were calculated. Results: A total of 581 patients were evaluated. The mortality rate in the intensive care unit was 20.8% and in the hospital was 24.9%. Septic shock was the cause of death in 58.3% of patients who died after being discharged from the intensive care unit. Of the patients from the public health system, 73 (77.6%) died in the intensive care unit and 21 (22.4%) died in the hospital after being discharged from the unit. Of the patients from the Supplementary Health System, 48 (94.1%) died in the intensive care unit and 3 (5.9%) died in the hospital after being discharged from the unit (relative risk, 3.87%; 95% confidence interval, 1.21 - 12.36; p < 0.05). The post-discharge mortality rate was significantly higher in patients with intensive care unit hospitalization time longer than 6 days. Conclusion: The main cause of death of patients who were discharged from the intensive care unit and died in the ward before hospital discharge was septic shock. Coverage by the public healthcare system and longer hospitalization time in the intensive care unit were factors associated with death after discharge from the intensive care unit. .


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Shock, Septic/mortality , Hospitalization/statistics & numerical data , Intensive Care Units/statistics & numerical data , Patient Discharge , Shock, Septic/epidemiology , Time Factors , Pilot Projects , Retrospective Studies , Cohort Studies , Hospital Mortality , Hospitals, University , Length of Stay , Middle Aged
3.
Rev. bras. ter. intensiva ; 19(1): 5-13, jan.-mar. 2007. ilus, graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-466763

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dobutamina é um agente inotrópico com propriedade adrenérgica beta-1 predominante e freqüentemente usado para aumentar o fluxo sanguíneo em pacientes críticos. Dobutamina pode ter um papel no aumento da perfusão esplâncnica, desse modo protegendo esta área de lesão isquêmica. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos de baixas doses de dobutamina (5 mig/kg/min) sobre a oxigenação tecidual, resposta inflamatória e complicações pós-operatória em pacientes de alto risco. MÉTODO: Estudo prospectivo, aleatório, encoberto e placebo-controlado. Cem pacientes cirúrgicos admitidos em Unidade Semi-Intensiva foram avaliados e 82 pacientes foram incluídos, 42 pacientes no grupo controle (solução fisiológica) e 40 no grupo tratamento (5 mig/kg/min) de dobutamina por 24 horas). Os mesmos procedimentos terapêuticos foram usados nos dois grupos. A infusão de líquidos deveria ser realizada em caso de taquicardia ou hipotensão após a infusão de dobutamina, pela possibilidade de hipovolemia. RESULTADOS: O volume total de fluidos administrado foi significativamente maior no grupo dobutamina do que no grupo controle (7351 ± 2082 mL versus 6074 ± 2386 mL, respectivamente, p < 0,05). Saturação venosa central de oxigênio (SvcO2), lactato sérico e proteína C-reativa foram similares em ambos os grupos. Complicações ocorreram em 35 por cento e 50 por cento dos pacientes nos grupos dobutamina e controle, respectivamente (RR 0,70 IC 95 por cento 0,41 - 1,17; NS). CONCLUSÕES: Baixas doses de dobutamina e fluidos após trauma cirúrgico não tiveram efeitos na prevalência de complicações pós-operatória em pacientes cirúrgicos de alto risco.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Dobutamine is an inotropic agent with predominant beta1- adrenergic properties frequently used to increase blood flow in critically ill patients. Dobutamine may have a role in increasing splanchnic perfusion, thereby protecting this area from further injury. We investigated the effects of low doses dobutamine (5 mug/kg/min) on tissue oxygenation, inflammatory response and postoperative complications in high-risk surgical patients. METHODS: Prospective, randomized, blinded and placebo-controlled study. One hundred surgical patients admitted in a step-down unit were evaluated and 82 patients were enrolled, 42 in the control group (saline) and 40 in the treatment group (5 mug/kg/h) during 24 hours. Similar therapeutic goals were applied to both groups. Fluids were given whenever tachycardia or hypotension developed after study drug infusion. RESULTS: The total volume of fluids given was significantly higher in treatment than in control group (7351 ± 2082 mL versus 6074 ± 2386 mL, respectively, p < 0.05). Central venous oxygen saturation (ScvO2), serum lactate and C-reactive protein were similar in both groups. Complications occurred in 35 percent and 50 percent of the patients in the treatment and control groups, respectively (RR 0, 70 IC 95 percent 0.41 - 1.17; NS). CONCLUSIONS: Low-doses dobutamine and fluids after surgical trauma has no effects on the prevalence of postoperative complications in high-risk surgical patients.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Dobutamine/administration & dosage , Inpatients , Intensive Care Units
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL